Família chamou polícia da Flórida por suspeitar de tentativa de roubo, mas era apenas um felino perdido.
Foto: Collier County Sheriff's Office/Facebook
As Olimpíadas — especialmente as edições mais recentes — são planejadas com todo cuidado pela cidade-sede para que tudo ocorra perfeitamente. Afinal, os olhares do mundo inteiro estão direcionados para lá e os momentos vividos ali entrarão para a história. Mesmo assim, já aconteceram algumas coisas bem bizarras durante os Jogos Olímpicos. A seguir, a gente destaca oito delas.
A maratona é um dos eventos mais tradicionais das Olimpíadas, presente em todas as edições desde 1896. Mas em sua terceira edição, nos Jogos de St. Louis 1904, vários atletas começaram a passar mal durante a prova, de desidratação ou sem conseguir respirar — o percurso era em estradas de terra, que levantavam poeira.
O corredor americano Fred Lorz foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas muitos espectadores ficaram ultrajados com a cena — afinal, eles tinham visto Lorz cobrir parte do percurso em um carro!
O homem, então, tentou se explicar: ele tinha sofrido cãibras por volta dos 14 km da maratona e pegou uma carona para voltar para o estádio. Contudo, faltando alguns quilômetros para chegar, o carro quebrou e ele correu o resto do caminho, passando em primeiro "como uma piada". Ele ainda disse que não pretendia ficar com o prêmio. Mas já era tarde: ele foi banido por um ano das competições.
Porém o "espertinho" não é o único causo bizarro da maratona de St. Louis 1904: o cubano Felix Carvajal, que realmente estava mais forte na prova começou a sentir fome durante o percurso e achou uma boa ideia parar para comer maçãs.
Só que algumas maçãs estavam estragadas, o rapaz começou a sentir dores e se deitou ao lado da pista. Então, ele acabou pegando no sono. O mais bizarro é que ele ainda se levantou e terminou em quarto. Só quatro competidores terminaram aquela maratona.
Essa história também aconteceu numa maratona e a maioria dos brasileiros conhece, pelo menos de ouvir falar, mas não tinha como deixar de fora dessa lista. Faltavam só seis quilômetros para acabar a maratona das Olimpíadas de Atenas 2004 e o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima estava na liderança. Foi aí que o padre irlandês Neil Horan simplesmente invadiu a pista e agarrou Vanderlei. Ele trazia um cartaz nas costas que dizia algo sobre profecias e a segunda vinda de Cristo.
Um espectador grego conseguiu chutar o padre maluco e permitir que Vanderlei fosse e frente. O brasileiro continuou, ainda assim, terminando a prova em terceiro e ganhando a medalha Pierre de Coubertin por seu espírito olímpico. Vanderlei foi o escolhido para acender a pira olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016.
O boxe é um esporte de luta e, portanto, um pouco violento — mas sempre com regras, né? Não foi isso que aconteceu no torneio olímpico em Seul 1988, especialmente na luta entre o húngaro Aleksandar Khristov e o ídolo local Byun Jung-il. A luta foi equilibrada e os dois atletas levaram advertências, mas só o sul-coreano levou punições com pontos descontados. Nisso, a vitória acabou indo para o húngaro.
O técnico do outro país não gostou nada do resultado e invadiu o ringue para agredir o árbitro, enquanto a torcida jogava cadeiras e o atleta ficou sentado no chão, recusando-se a sair do ringue por 67 minutos. O resultado continuou o mesmo e Khristov garantiu a medalha de ouro no peso galo (até 54 kg).
Mas essa não foi a única controvérsia do boxe em Seul 1988: na final do supermédio (até 71 kg), o norte-americano Roy Jones Jr. dominou a luta com 86 golpes, contra 32 do sul-coreano Park Hi-Sun. Mesmo assim, ao final do combate, os juízes deram a vitória e o ouro para o atleta local. O escândalo foi tão grande que os árbitros foram suspensos e as regras de julgamento foram modificadas para as próximas Olimpíadas.
Ainda no assunto da violência contra árbitros em esportes de luta, isso aconteceu no torneio de taekwondo das Olimpíadas de Beijing 2008. O cubano Ángel Matos lutava pela medalha de bronze contra um atleta do Cazaquistão e ganhava a luta por 3 a 2, quando se machucou.
As regras do esporte determinam que o atleta só pode ficar fora para se recuperar por um minuto. Quando esse tempo acabou, o juiz sueco desclassificou o cubano, que não gostou nadinha disso. Ele partiu para cima do árbitro e acertou um chutão na cara dele. Por isso, ele foi banido do esporte e das Olimpíadas — e ficou sem a medalha, é claro.
Nós publicamos recentemente um artigo sobre o acendimento da pira olímpica, com momentos históricos e emocionantes. Já o de Seul 1988 (essa edição de novo!) foi um pouco mais bizarro: os sul-coreanos soltaram pombos no estádio para simbolizar a paz.
Só que alguns pássaros decidiram pousar — e ficar — em cima da pira olímpica que seria acesa em breve. Quando o fogo chegou, algumas pombas conseguiram voar para se salvar, mas algumas foram incineradas na frente de milhões de espectadores.
Essa história é bem brasileira e aconteceu na Rio 2016: uma hora antes da partida de futebol feminino entre Suécia e África do Sul, os torcedores que deveriam entrar pela ala leste do Maracanã descobriram que o portão estava trancado. Isso porque alguém tinha perdido a chave e os organizadores não conseguiam encontrá-la. Os torcedores tiveram que dar a volta no estádio, enquanto os bombeiros quebravam o cadeado.
Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, foi selecionado para as Olimpíadas de Sydney 2000 sem ter o índice necessário, por uma medida de incentivo do COI para países em desenvolvimento. Mas ele se tornou uma celebridade internacional, após terminar sua prova dos 100 metros nado livre em 1:52:72, mais que o dobro dos 48 segundos que o vencedor daquele ano demorou.
Acontece que Eric tinha aprendido a nadar oito meses antes disso e treinava em uma piscina de hotel, de 12 metros de comprimento, já que não existiam piscinas olímpicas em seu país — as Olimpíadas foram a primeira vez que ele viu uma piscina como aquela. Mais interessante ainda é que Eric venceu a sua bateria, porque os outros dois atletas queimaram a largada e ele nadou sozinho.
Em menos de quatro anos, ele baixaria seu tempo para 56 segundos e viraria técnico da seleção de natação do país. Porém, sua coragem de ir a Sydney e competir, mesmo sem saber, ficariam marcados na história olímpica.
Entre momentos engraçados, inspiradores e revoltantes, essa lista é a prova de que tudo pode acontecer nas Olimpíadas.
Há dezenas de proibições. Desde a concepção das Convenções de Genebra em 1949, a comunidade internacional formalizou o fato de que certas coisas estão vetadas em uma guerra. Em, 1998, foi criado o Estatuto de Roma, que entrou em vigor em 2002 e estabeleceu o Tribunal Penal Internacional, que julga crimes de guerra. Atualmente, 123 países são signatários do Estatuto, incluindo o Brasil. Todas essas instituições servem para assegurar o tratamento humano em casos de conflito.
“Os principais pontos das Convenções de Genebra dizem respeito, principalmente, a três coisas: o tratamento dos prisioneiros, o tratamento dos doentes e feridos e o tratamento dos civis”, afirma Maurizio Giuliano, diretor do Centro de Informação da Organização das Nações Unidas (ONU).
É proibido usar armas biológicas, nucleares ou químicas, ou armamentos capazes de causar ferimentos desumanos. “Bombas de barril são proibidas, por exemplo, uma vez que causam sofrimento desnecessário e desproporcional e podem afetar tanto soldados quanto civis”, explica Maurizio Giuliano. Também são consideradas ilegais armas incendiárias, armas com fragmentos indetectáveis e balas que se expandem ou se achatam facilmente no interior do corpo.
A proteção da população comum é prioridade. É vetado fazer ofensivas contra ela em qualquer contexto. Não vale atacar instituições religiosas, monumentos históricos, hospitais ou outros locais com doentes e feridos. É proibido também atacar pessoas e unidades participando de missões de paz ou assistência humanitária. E menores de 15 anos não podem combater de nenhuma forma.
Também não podem ser mortos, mutilados, torturados (física ou psicologicamente) ou ainda serem objetos de experiências médicas e pesquisas científicas. É proibido também matar ou ferir militares que tenham se rendido ou não estejam em condições de se defender. Ah, e qualquer parte envolvida no conflito é responsável pelos feridos e doentes, o que significa que eles não podem ser deixados para morrer, mesmo sendo inimigos.
O Estatuto de Roma também prevê como crime a destruição de bens em larga escala, quando não justificada por necessidade militar ou executada de forma ilegal e arbitrária. Ou seja, você não pode tomar posse ou acabar com qualquer propriedade privada inimiga em uma ocupação militar, a menos que seja necessário estrategicamente. “Mesmo que uma cidade esteja vazia, é crime de guerra destruí-la ou tomá-la”, afirma Maurizio Giuliano. Atos que afetem o meio ambiente, como a queima de campos de petróleo, também estão vetados.
O Tribunal Penal Internacional, entidade que julga os crimes de guerra, também pune os saques a uma cidade ou local. Mesmo quando tomado de assalto, um lugar não pode ser saqueado por combatentes. A pilhagem, como também é chamado o roubo indiscriminado de bens alheios, é proibida durante ou após uma guerra (como parte de uma vitória política ou militar, por exemplo).
Qualquer ato de violação, escravidão sexual, prostituição forçada ou gravidez à força é ilegal. Os estatutos ainda proíbem esterilização à força, estupros sistemáticos em massa e qualquer outra forma de violência sexual.
Nenhuma pessoa pode ser feita de refém. Utilizar a presença de civis ou de outras pessoas protegidas para evitar que certos pontos sejam alvo de operações também é proibido. É ilegal, ainda, qualquer estratégia que priva um civil de bens indispensáveis à sobrevivência, como primeiros socorros ou comida.
Dirigir intencionalmente ataques a edifícios, materiais, unidades e veículos sanitários, assim como atacar o pessoal que esteja usando uniformes ligados à Convenção de Genebra, em conformidade com o direito internacional, também é proibido.
É ilegal enganar o inimigo com uma bandeira de trégua. Também não dá para usar o uniforme, a bandeira ou insígnias militares do outro exército, nem os emblemas distintivos da Convenção de Genebra, para se fingir de amigo (ou neutro) e atacar em emboscada.
Quando uma rajada de vento jogar algo estranho para dentro do seu olho, certifique-se imediatamente do que é. Essa é a maior lição que podemos tirar do caso da “senhora He”, uma taiwanesa que passou uma noite inteira com 4 abelhas vivas dentro do olho.
É bizarro demais pra ser verdade, mas calma que vamos explicar.
He, 28 anos, estava no Qing Minge, um festival anual chinês para homenagear os mortos. Nele, os vivos tradicionalmente enfeitam e limpam os túmulos dos entes queridos. A jovem estava tirando ervas daninhas de um túmulo quando um vento forte soprou, e algo estranho entrou em um de seus olhos Ela contou, em entrevistas sobre o caso, que achou que era apenas sujeira, e chegou até a lavar o olho com água.
Esse líquido escuro e de cheiro forte se forma quando o lixo entra em decomposição, principalmente por causa da ação de bactérias. Tanto faz se o lixo é orgânico (como restos de comida) ou inorgânico (como plástico ou vidro). Também chamada de lixiviado, a gosma pode surgir da umidade natural do detrito ou gerada por seu apodrecimento, e é alimentada pela água da chuva.
Sua composição varia de acordo com o material descartado: geralmente contém nitrogênio e carbono, mas também pode incluir cobre, cobalto, cádmio, mercúrio e outros metais pesados. Por isso, ele é muito mais prejudicial ao meio ambiente do que o esgoto.
Se o chorume de um aterro sanitário não for tratado corretamente, pode alcançar os lençóis freáticos e contaminar todo o ciclo da água do qual aquele aquífero faz parte.
Fontes: Ipen, SuperBac e Portal Tratamento de Água
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